Maria Auxiliadora Cardoso da Cunha Oliveira é nome grande. E proporcional ao coração e à alegria da menina do interior que desde sempre sonhava em ganhar o mundo cantando. Natural de Caicó, cidade-polo da região do Seridó potiguar, Dodora Cardoso nunca sonhou com carro importado ou apartamento com vista para o mar. O sucesso e o fracasso, para ela, sempre estiveram relacionados à reação da plateia. O que machuca é a indiferença.
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Sucesso é ver uma pessoa sorrir ou chorar na plateia. Se você começa a cantar e
ninguém vira para lhe ver é melhor ir para casa, vá vender dindin. Não entendo
porque as pessoas me amam. Mas a empatia com os fãs é visceral, eles gritam. Já
fui proibida de cantar numa casa em Natal por causa da reação dos fãs, gritando
quando estou cantando. Não sei explicar.
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